Não percebes, eu estou perdido. Ajuda-me.
Não te vou ajudar.
Para que serves então ?
Eu sirvo para te desalinhar.
AJUDA-ME IMEDIATAMENTE.
Não.
Vou-te matar.
Terás de vir também.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Chapter V
O que é isso ?
Estou feliz. Antagonicamente feliz.
Mas...
Tu não percebes, eu não quero mais.
Mas eu...
Pára, tu não sabes do que eu estou a falar. Não és mais do que...
Sou mais do que tu.
Ahah não não és
Tu querias que eu não fosse, mas continuo a comandar.
Estou cada vez mais livre.
Cada vez maior.
Chapter IV
Sabes que mais ? Eu não sei quem sou.
A sério ? O que planeias fazer em relação a isso ?
O que posso eu fazer ?
Nada. Por isso mesmo perguntei.
A sério ? O que planeias fazer em relação a isso ?
O que posso eu fazer ?
Nada. Por isso mesmo perguntei.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Chapter III
Já te disse pra saires, vai-te embora.
Não, estúpido. Eu não saio.
Eu ainda mando em mim, não ?
Já não mandas em ti. Pensando bem, nunca mandaste nem vais mandar. A tua sanidade não te deixa.
Então, a culpa é minha ?
A culpa é sempre tua. Tu estás no comando.
Não te estou a perceber. Se estou no comando...
Cala-te. Estás no comando de tudo. Mas não comandas a tua mente.
Não, estúpido. Eu não saio.
Eu ainda mando em mim, não ?
Já não mandas em ti. Pensando bem, nunca mandaste nem vais mandar. A tua sanidade não te deixa.
Então, a culpa é minha ?
A culpa é sempre tua. Tu estás no comando.
Não te estou a perceber. Se estou no comando...
Cala-te. Estás no comando de tudo. Mas não comandas a tua mente.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Chapter II
Eu compreendo-te.
Quer dizer, eu sei.
Pára com isso, tu confundes-me. Devias ser mais concreto.
Não, parvo. Eu não posso ser mais concreto.
Eu não sou sequer algo concreto.
Tu percebeste o que eu quis dizer.
Não sei. Tu é que sabes. Tu é que te dizes dono de nós.
Que estupidez. Eu é que estou a viver cá fora.
Não não estás. Ainda estás demasiado interiorizado.
Sai de ti.
Quer dizer, eu sei.
Pára com isso, tu confundes-me. Devias ser mais concreto.
Não, parvo. Eu não posso ser mais concreto.
Eu não sou sequer algo concreto.
Tu percebeste o que eu quis dizer.
Não sei. Tu é que sabes. Tu é que te dizes dono de nós.
Que estupidez. Eu é que estou a viver cá fora.
Não não estás. Ainda estás demasiado interiorizado.
Sai de ti.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Chapter I
Sabes ? Tenho a impressão de que não me conheces. Quem és tu ?
O que fazes em mim ?
Sim, estás comigo. Sim, pensas comigo. Sim, vives comigo.
Mas quem é esta entidade que me condena a um triste e condenado destino.
A veracidade das tuas palavras. Embora não as oiça. Sinto-as.
Sinto-te em mim. Sinto-te quando me cortas. Sinto-te quando não estás.
Aliás, tudo o que és, sou eu.
Somos eu e tu. Somos nós.
O tempo parou.
Partilhamos este tempo. Esta insanidade. Tudo o que roda em nossa volta parte-nos e quebra-nos em torno de um só corpo. Um só corpo.
Duas entidades.
Qual és tu ? Qual sou eu ?
Serei eu este ? Ou és tu ?
Não me confundas. Sou eu que te alimento.
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